terça-feira, maio 30, 2006

Esta é a gaja de cara redonda, cabelos arruivados, lábios grossos e pele macia que povoava o imaginário dos rapazes nos anos 5o. Hoje em dia está fora de moda, tirando aqui e ali, ali e aqui.
As estrelas verdes servem para fazer contraste com o cabelo. Para quem não sabe, a velha combinação de cabelos ruivos e olhos verdes é muito fascinante por causa da complementaridade cromática. O fundo de padrões é parecer mais anos 50.
E não façam mais perguntas .
Bom, está bem... só mais esta: a estrela é porque ela é comunista (até andou na resistência francesa. Chama-se Charlotte).

sexta-feira, maio 19, 2006

Um grande pedido de desculpas a todos os que esperavam ver neste blog artigos de informação e opinião política. Mas agora só me dá para usar o lado esquerdo do cérebro...
Costuma-se dizer que aos artistas perdoa-se tudo. Gostava mesmo de ser artista... Feitio já tenho, só me falta a obra!

Quando chegará?

sábado, maio 13, 2006

Saudades da ilha azul

Saudadinha

Ó Tirana saudade
Ó Tirana saudade
Saudade, ó minha saudadinha
Foste nada no Faial
Foste nada no Faial
Foste nada no Faial
No Faial baptizada na Achadinha

Saudade onde tu fores
Saudade onde tu fores
Saudade onde tu fores
Saudade leva-me podendo ser
Que eu quero ir acabar
Que eu quero ir acabar
Que eu quero ir acabar
Saudade onde tu foras morrer

A saudade é um luto
A saudade é um luto
A saudade é um luto
Um amor, um amor, uma paixão
É um cortinado roxo
É um cortinado roxo
É um cortinado roxo
Que me morde, que me morde o coração

popular açoriana (adaptada por Josá Afonso)

sexta-feira, maio 12, 2006

Inconsistente

Já cheguei

Já parti

E enquanto não fiquei

Fugi

sexta-feira, maio 05, 2006

Quereres

" (...)

Eu queria querer-te e amar o amor, construír
mos dulcíssima prisão
E encontrar a mais justa adequação, tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e de viés, e vê só que cilada o amor me armou
E te quero e não queres como sou, não te quero e não queres como és

(...)

O quereres e o estares sempre a fim do que em mim é de mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal, bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal, e eu querendo querer-te sem ter fim
E querendo te aprender o total do querer que há e do que não há em mim"


Cetano Veloso