quarta-feira, julho 26, 2006

Férias!!!!

Vou de férias.

Andei a martirizar-me achando que na condição de desempregada é preciso muita lata para ir de férias. Improdutiva! Não fazes nenhum e ainda queres passear! É para passares férias que ganhas o subsídio de desemprego?

Pois bem! A bem da minha saúde mental e porque o país vai mesmo pelo cano e não há perspectivas de vir a obter emprego nos próximos tempos… vou de férias.

Primeiro a Sines rumo ao Festival de Músicas do Mundo e depois a Sendim, para o Intercéltico.

Acampar, ler, desenhar, escrever os contos eróticos que me andam pela cabeça, dormir, passear e apanhar sol. É o que basta.

Quando voltar espero que tenham tomado bem conta da capital.

… E da Internet.

segunda-feira, julho 24, 2006

Para onde vamos?

sexta-feira, julho 21, 2006

Obrint Pas na Festa do Avante!


Há cerca de ano e meio mandaram-me uma música. Apaixonei-me.

Ouvia-a vezes sem conta como uma adolescente fechada num quarto saltando ao ritmo de uma música pop ou como um velho bêbado chora o Vítor Espadinha agarrado a uma juke box.
Em Abril tive a oportunidade de os ver em Etxarri (País Basco).
Soube bem, soube a pouco de saber a tanto, como diria o outro.
A caminho de Lisboa suspirava e debatíamos sonhando que era bom virem a Lisboa. e Extraordinário se fosse na Festa do Avante!

A minha alma ficou enebriada! A banda catalã vai estar na Festa do Avante! no dia 3 de Setembro.

Para conhecer: site

Para escutar:
-- sense terra
-- la flama
-- els crits de la terra
-- no tingues por
-- del sud

quinta-feira, julho 20, 2006

«A poesia deve ter por
fim a verdade prática»

Aos meus amigos exigentes



Se eu vos digo que o sol na floresta
É como um ventre que se entrega num leito
Vós acreditais e aprovais os meus desejos


Se eu vos digo que o cristal dum dia de chuva
Ressoa sempre na languidez do amor
Vós acreditais e aumentais o tempo do amor


Se eu vos digo que entre os ramos do meu leito
Faz ninho um pássaro que nunca diz sim
Vós acreditais ainda mais e depois compreendeis-me


Mas se eu canto sem desvios a minha rua inteira
E o meu país inteiro como uma rua interminável
Vós não me acreditais e partis para o deserto


Porque vós marchais sem fim sem saber que os homens
Precisam de estar unidos de esperar e de lutar
Para explicar o mundo e para o transformar


Ao ritmo do meu coração levar-vos-ei
Estou sem forças vivi e vivo ainda
Mas eu me espanto de falar para vos arrebatar
Quando eu quereria libertar-vos para vos confundir
Tanto com a alga e o junco da aurora
Como com vossos irmãos que constroem a luz
.



(in «Poèmes Politiques»,
Trad. de António Ramos Rosa,
«Árvore - folhas de poesia»,
Introdução e índice de Luís Adriano Carlos,
Campo das Letras, 2003)

PAUL ÉLUARD

segunda-feira, julho 17, 2006

UNIDADE SINDICAL Posted by Picasa

quinta-feira, julho 13, 2006

a trabalhar para a festa - operario

a trabalhar para a festa - os desalojados

terça-feira, julho 11, 2006

A rapariga das cerejas e das estrelas
(a treinar o Illustrator)

segunda-feira, julho 10, 2006

*Vermelhices (Comentários Políticos) XL*

Estou seriamente a pensar escrever uma carta aberta ao ministro Sócrates. Qualquer coisa que comece assim:

"Senhor ministro,

Que mal lhe fiz eu? Não sou preguiçosa nem incompetente, quero poder contibuir com o meu trabalho para o desenvolvimento do país, quero ter sustento e estabilidade de vida para a poder gozar. Não tenho grandes ambições de riqueza material, apenos quero o suficiente para poder comer e manter uma modesta casa, para poder ligar aos meus amigos e ir passear com eles, para, de vez em quando, poder ir ao cinema, a um concerto ou outro e a uma exposiçãozita.
Não percebo porque é continuo desempregada; os meus rendimentos a baixarem, as despesas com transportes, comunicações, luz, gás, alimentação, seguros, sempre a aumentarem e a ver a riqueza de uns cada vez maior.
Que mal lhe fiz eu? Foi não ter votado no seu partido? mas e outros que votaram? estão a ser castigados porquê? É por não ser bonita? O Belmiro tamém é feio...
Só encontro uma explicação: o senhor ministro está zangado e quer vingar-se nos portugueses. Não seria melhor retirar-se? procurar um bom psiquiatra e tentar apaziguar-se com o país?"

Bom, a coisa seria mais ou menos assim. Que tal?

sexta-feira, julho 07, 2006

Todos à Comuna para ver o André

terça-feira, julho 04, 2006

Aquela noite de Dezembro, em clima de festas, foi quase uma prenda de Natal.

Não sabia então que alguém tão cuidadoso com as palavras pudesse não ter pensado no que dizia.

Depois apercebi-me que as pessoas estão dispostas a tudo no limite da possibilidade e que, não raras vezes, esses limites são bastantes estreitos.

Riste-te num momento, quase derradeiro, em que, olhando o céu pensei em voz alta; “tudo é possível, tudo é concebível, nem tudo é executável”.

É estranho como as coisas óbvias são por vezes as mais difíceis de serem paridas.