Publicada por Irene Sá à(s) 12:03 da tarde 2 comentários
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"Os maus temem as tuas garras, Os bons alegram-se com a tua graça. Algo assim gostaria de ouvir sobre o meu verso." B. Brecht
Devo ter propensão para crimes passionais.
... e tenho uma excelente pontaria.
Publicada por Irene Sá à(s) 1:34 da manhã 0 comentários
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Quando me escondo o que escondo é o conflito.
Não me escondo a mim...
... A não ser que eu seja conflito em estado puro.
Escondida sou conflito em potência.
Publicada por Irene Sá à(s) 3:01 da tarde 0 comentários
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O que é pior?
Ser-se lírico, pragmático ou esquizofrénico?
Publicada por Irene Sá à(s) 12:29 da manhã 1 comentários
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Publicada por Irene Sá à(s) 4:46 da tarde 0 comentários
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Era uma vez o ensino unificado, com uma formação universal, de conteúdos e competências que, em diversas áreas, todos deviam adquirir para estarem melhor apetrechados para responderem às necessidades individuais e da sociedade. Era uma vez uma formação enriquecedora nascida da revolução de Abril.
... Segue-se na imagem o capítulo seguinte desta saga.... Mas a continuação temos todos de a construir para que esta história tenha um fim feliz.
Publicada por Irene Sá à(s) 1:13 da manhã 3 comentários
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Têm sido muitos os momentos de decepção na minha vida. Têm sido ainda mais os momentos de frustração. Mas não tenho tido muitas “oportunidades” para de modo cru, imediato, ofuscante e, de certa forma, até “pedagógico” constatar como há supostos seres humanos absolutamente desprovidos de princípios e de palavra. Infelizmente, por poucos que sejam esses episódios, são sempre em demasia.
É um desses episódios que vou contar.
Não se trata propriamente de uma decepção. De há muito que não alimento qualquer expectativa positiva em relação a esta criatura, conheço aliás variadíssimos feitos seus que afastam tal ser da classificação de gente. O sucedido foi mais como uma lição de vida. Como se, por momentos, tivesse espreitado para dentro da caixa de Pandora antes da mesma se ter esvaziado, como se tivesse tido o vislumbre do puro conceito de mentira ou de mentiroso.
É que, por mais que experimentemos na pele e na boca as chicotadas e o sabor da vilania, agarramo-nos sempre à crença de que o nosso semelhante não pode ser assim tão mau. É como questiona Brecht na Difícil Arte de Governar: “será que
Governar só é assim tão difícil porque a exploração e a mentira
São coisas que custam a aprender?”
Faz hoje, segunda-feira, uma semana, fui chamada de urgência ao sindicato (SPGL) para uma reunião de urgência da Comissão Eleitoral. Em causa estava o facto da Lista A (que se apossou ilegitimamente da direcção sindical) querer à força aparecer com um candidato seu a nível regional.
Dias antes tinha estalado a confusão. Provocada pela incompetência e pelo propositado caos processual dos pretensos dirigentes, esclareça-se. O regulamento eleitoral, que não foi aprovado pela Assembleia Geral de Delegados Sindicais (por não ter reunido o quórum necessário) contem inúmeros erros e lacunas – apesar de alguns sócios terem chamado atenção para alguns deles! – O documento resulta do copy-paste de outros regulamentos e está completamente desadequado à presente situação. Não compatibiliza, por exemplo, a existência de candidaturas individuais com a comissão eleitoral, prevê, por outro lado, a possibilidade de poderem votar eleitores (delegados sindicais) depois da publicação dos cadernos eleitorais! É, portanto, um regulamento que não ajuda muito à manutenção da igualdade de oportunidades entre as candidaturas. O dito presidente do sindicato, professor António Avelãs, abordou o colega Luís Filipe Carvalho, propondo-o como candidato regional (de Lisboa) em nome da direcção. Convém aqui esclarecer que são dois os delegados da região de Lisboa a eleger ao congresso da CGTP; um no seio da direcção e outro de entre os delegados sindicais de cada região. O colega aceitou o convite julgando tratar-se do nome a ser eleito pela Direcção Regional de Lisboa. Era mais do que natural que assim fosse: a Lista B foi a eleita para esta direcção regional e o colega Luís Filipe é, para além de um elemento eleito pela Lista B, um dos sindicalistas que assegura a ligação ao movimento sindical unitário através da União dos Sindicatos de Lisboa. Entretanto, e precavendo a “tendência” dos actuais dirigentes de cúpula para a chapelada, o Luís Filipe candidatou-se também a título individual por proposta da Lista B.
A reunião da Direcção Regional de Lisboa fez-se no mesmo dia que a primeira da Comissão Eleitoral. Levianamente, nessa reunião, que não foi convocada para se proceder à referida eleição, fez-se, apressadamente, a “nomeação” ou “indicação” do delegado ao congresso da CGTP e, pasme-se, não foi o colega Luís Filipe.
Na reunião da Comissão Eleitoral constatou-se então a existência de duas declarações de candidatura da mesma pessoa: uma anexa à da Lista B e outra junto com as da Lista A, mas com uma diferença: esta última era diferente das restantes da mesma lista – o que denunciava uma abordagem diferente.
A estratégia dos supostos dirigentes falhara e tornara-se clara – colar este reconhecido activista à Lista A, criando assim a ideia de uma divisão na Lista B, por um lado, e de tolerância e espírito unitário da Lista A, por outro. Falhara porque os sindicalistas da Lista B não propuseram outro candidato a nível regional. Se o tivessem feito o candidato Luís Filipe (que aceitara ser candidato a ser eleito na Direcção Regional) apareceria em oposição a outro candidato proposto, conotado com a Lista B.
A situação ficou pendente e para resolução posterior. Concluiu-se depois que os candidatos, o sendo a título individual, não apareceriam ligados a nenhuma lista.
Mas nesta situação, os pretensos dirigentes tinha de justificar a inexistência de um candidato regional conotado com a Lista A e existência de apenas um reconhecido como sendo da Lista B. Daí a convocação urgente da Comissão Eleitoral.
Como esperáramos, a Lista A, representada por António Avelãs (que não tinha sido indicado para a Comissão Eleitoral e que esteve ali, cumulativamente, representando a direcção), pretendia acrescentar uma explicação sobre a inexistência de um candidato regional seu. A Lista B aceitou na condição de os candidatos regionais poderem, em condições de igualdade, escrever textos de apresentação das suas candidaturas. A resposta dada pelo representante da Lista A e representante da Direcção, o invertebrado António Avelãs, foi também a esperada: havia condições para as listas alterarem os seus textos mas não para os 7 candidatos regionais escreverem os seus. Segundo o duplo representante, no dia seguinte de manhã os textos deveriam ser enviados. Argumentámos que os contactaríamos e se os mesmos tivessem essa possibilidade o fariam, se não, ficariam com os seus textos apenas publicados na página web do sindicato. Não, não e não, responderam, já não apenas Avelãs mas também, os elementos da Mesa da Assembleia Geral. Diziam que assim não seria justo porque não havia tempo útil. Curiosa justificação dada por quem, há cerca de ano e meio, convocou numa sexta-feira à tarde e no sábado de manhã uma tomada de posse para a segunda-feira seguinte às 18 horas (para evitar que a providência cautelar interposta pela Lista B suspendesse os actos). Contra-argumentámos que se havia tempo para as listas alterarem os seus textos também deveria haver para os candidatos regionais se pronunciarem sobre os referidos apoios. A esta exposição a resposta foi mais inesperada: “no plano dos princípios isso é justo, mas não dá!” Dada a inflexibilidade, acabámos por acordar que não seria enviado nenhum texto dos candidatos regionais mas que as listas só poderiam escrever nos seus documentos quem eram os candidatos apoiados, e nada mais. “Nem mais uma linha!”, repeti três vezes e por três vezes António Avelãs concordou: “Nem mais uma linha!
“A LISTA A decidiu apoiar Luís Filipe de Carvalho como delegado
a eleger pela Assembleia de Delegados Sindicais da Região de Lisboa.
Esta situação, previamente acordada com o candidato, resulta dos
seguintes factos:
1. O referido dirigente, eleito pela Lista B nas últimas eleições como
membro da Direcção Regional de Lisboa, é o representante do SPGL
na Comissão Executiva da USL.
2-A USL não o indicou como delegado por inerência ao Congresso.
3- Não faz sentido que o representante do SPGL na Comissão
Executiva da USL não seja delegado ao Congresso da CGTP-IN.”
Este é o texto acrescentado pela Lista A ao documento que chegou aos sócios. Como se verifica, não foi mais uma linha, mas sim 10! Para além de “sacudir a água” para cima da União dos Sindicatos de Lisboa (que apenas podia indicar 4 pessoas para o congresso), para além de não assumir que não elegeu o colega Luís Filipe pela Direcção Regional de Lisboa, a Lista A, na pessoa de António Avelãs, demonstrou assim (se dúvidas houvesse) que é um ser escorregadio, algo entre um safio e uma sangue-suga, falta vergonhosamente ao compromisso assumido na Comissão Eleitoral e evita que o mesmo se pronuncie através dos mesmos meios que a Lista que, supostamente, lhe presta o seu apoio.
Publicada por Irene Sá à(s) 7:09 da tarde 2 comentários
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Publicada por Irene Sá à(s) 12:04 da manhã 2 comentários
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Mais uma vez Jerónimo certeiro!
Publicada por Irene Sá à(s) 1:10 da manhã 1 comentários
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Morrer depois de se esperar 4 horas para se ser atendida nas urgência de um hospital é, literalmente, morrer-se de desespero.
O governo pede sacrifícios, pede que se suporte o encerramento de serviços públicos de saúde como quem pede para abdicar da sobremesa. Pede que se aceite o congestionamento das urgências nos hospitais resultante do fim que deram a muitos centros de saúde e ainda quer que se acredite que estamos perante uma boa decisão para o país e para os portugueses.
O governo pede aos portugueses que morram em nome da obsessão do défice.
O governo tenta convencer o povo que a recusa das baixas prolongadas e das reformas a professoras com doenças graves e em fase terminal de vida é uma boa medida de gestão em favor da pátria.
O governo tenta fazer-nos crer que trabalhar até morrer é sinal de uma boa e moderna governação.
O PSD chora lágrimas de crocodilo e lamenta as mortes, mas ao mesmo tempo acusa o governo de não ter coragem de ir mais adiante nas privatizações e na contenção da despesa pública.
O líder do PP, que esbanjou o dinheiro do estado na compra de submarinos e aprovou os gastos astronómicos na construção de estádios de futebol reitera as críticas do PSD.
Morre-se de desespero em Portugal... Quando chegarem as eleições, em 2009, vais ter medo do papão comunista?
Publicada por Irene Sá à(s) 11:56 da tarde 5 comentários
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