segunda-feira, maio 26, 2008

domingo, maio 25, 2008

As fuínhas, a solidariedade, Cuba e China

O número de vítimas mortais do sismo que afectou a China na semana passada cifra-se já em 55 239. Contam-se também 281 066 feridos e 24 949 pessoas estão ainda desaparecidas.

Ontem, ou anteontem (não me recordo bem), fazendo a minha habitual mudança de postos de rádio enquanto conduzo (este país está a precisar de umas boas rádios pirata) tropecei num em que se debatia a China. A jornalista perguntava, a uma sumidade qualquer, se o governo chinês não teria aproveitado a catástrofe que se abateu sobre o país para desviar as atenções que estavam voltadas para a questão do Tibete e dos direitos humanos e acrescentava outra pergunta - se a aceitação da ajuda internacional não traria também consigo a tentativa de mostrar que afinal os governantes chineses até colocavam as vidas à frente dos interesses políticos. Quando o "comentador" se preparava para responder, e começava a frase com um "Sim..." mudei de posto, creio que para uma dessas missas em que pastores brasileiros falam do céu como quem vende lençóis na feira.
Ainda pensei em voltar atrás e verificar se aquele programa de rádio permitia comentários dos ouvintes. Desejei perguntar àquela jornalista se tinha no lugar do cérebro dejectos de porco e recordar àquela gente que foi o "nosso" ministro da Economia que nos quis vender aos chineses como uma mercadoria barata e não o contrário. Mas enfim, a minha viagem estava a chegar ao fim e não valia a pena, naquele momento, prejudicar a condução por causa de mais uma barbaridade dita em directo para milhares de pessoas.

Enquanto por aqui há gente que se comporta como fuínhas, chega a notícia de Cuba:

Uma equipa de médicos chegou na sexta feira à província de Sichuan, para ajudar nas operações de resgate e socorros.
A equipa é constituída por 35 membros, cirurgiões e ortopedistas, e levou consigo 3,5 toneladas de medicamentos.

Solidariedade Internacional e Educação

Sob o risco de tornar este espaço num assinalar de datas e numa agenda de lutas, aqui ficam duas iniciativas:

Os 60 anos de Nakba


O Encontro Nacional do PCP sobre questões de Educação

segunda-feira, maio 19, 2008

Ó Alentejo esquecido ainda um dia hás-de cantar!


Foi a 19 de Maio de 1954, fazem hoje 54 anos, que Catarina Eufémia foi assassinada em terras de Baleizão pelas forças do regime fascista, com um filho pela mão e outro na barriga (este morreu com ela).

Lutava por pão e trabalho e, rapidamente, tornou-se um símbolo da resistência do proletariado rural alentejano à repressão e à exploração do salazarismo e, ao mesmo tempo, um símbolo do combate pela liberdade e da emancipação da mulher portuguesa.

Nos tempos que correm, o exemplo de Catarina Eufémia continua a inspirar homens e mulheres que lutam, ainda, pelo fim da exploração, por uma sociedade mais justa e fraterna.



quarta-feira, maio 14, 2008

A LUTA CONTINUA

terça-feira, maio 13, 2008

O falso

História 15

Estava convicto que tinha de ser feliz.
Sorria por militância.
Aconteceu-lhe uma desgraça. Sorriu.
Chamaram-lhe falso.

segunda-feira, maio 12, 2008

"Onde há capitalismo não pode haver igualdade entre homens e mulheres"



Mulheres em resistência ontem e hoje.
Apresentação video realizada para o Encontro Nacional do PCP sobre os direitos das Mulheres.