terça-feira, setembro 16, 2008

ILEGALIZARAM A ANV!

TEXTO PUBLICADO NO BLOG DA ASEH:

Em tempo recorde, o Supremo Tribunal espanhol ilegalizou a Acção Nacionalista Basca, partido que nos últimos anos assumiu as bandeiras da esquerda independentista e que existia desde 1930. Este partido participou nas célebres eleições de 16 de Fevereiro de 1936 que dariam a vitória à Frente Popular, que incluía a ANV. Durante a guerra civil, este partido organizou batalhões de combatentes antifascistas. Depois, mergulhou durante décadas na clandestinidade. Quando Franco morreu, a ANV regressou à acção política com uma viragem mais à esquerda integrando, em 1978, o Herri Batasuna. Depois da ilegalização deste último, a ANV apresentou-se como representante da esquerda independentista nas eleições municipais. Das 97 localidades em que se pode candidatar, conquistou 31 e conseguiu representação noutras 62. Durante estes últimos anos, por assumir a vanguarda eleitoral da esquerda independentista, foi perseguida e demonizada. Suspenderam-lhe a actividade e depois, através de moções de censura, tentaram dissolver os executivos municipais que detinha. Depois do franquismo, a Acção Nacionalista Basca vê-se perseguida pelo fascismo espanhol.

Como já explicámos aqui, várias vezes, a Associação de Solidariedade com Euskal Herria considera que as ilegalizações de partidos e organizações da esquerda independentista basca não só configuram uma forma de criminalização fascista como também não resolvem a raiz do problema do conflito. Só a autodeterminação do povo basco, o direito a decidir o seu próprio futuro, pode abrir caminho à paz. O caminho não pode ser, portanto, o caminho da criminalização dos direitos cívicos e políticos do povo basco. Esse é o caminho da guerra.

Viva a Acção Nacionalista Basca!
Viva o País Basco livre e socialista!
Borroka da bide bakarra! A luta é o caminho!

Campanha de ajuda humanitária ao povo de Cuba




As Caraíbas, o México o sul dos EUA foram nas últimas semanas
afectados por vários fenómenos naturais extremos que causaram centenas
de vítimas mortais e avultados prejuízos materiais ainda difíceis de
contabilizar.

Em Cuba, afectada no espaço de uma semana e meia por dois furacões e
uma tempestade tropical, e onde o furacão Ike assumiu proporções de
grande gravidade, apenas a notável eficiência dos planos de emergência
cubanos para este tipo de situações evitou que os violentos fenómenos
naturais causassem um drama humano de grandes proporções, existindo
contudo 7 vítimas mortais a lamentar.

Mas a destruição provocada é enorme e sem precedentes: Estima-se que
350.000 casas tenham sido afectadas, 30.000 das quais com capacidade
de reconstrução bastante limitada. Em algumas províncias esses números
significam 80% do total das habitações. Importantes infra-estruturas,
como estradas, rede eléctrica e armazéns de reservas estratégicas,
foram severamente lesadas. Uma primeira estimativa dos prejuízos
causados em Cuba pelos furacões aponta para cerca de 150 milhões de
dólares de prejuízos. Particularmente afectadas pela devastação foram
as culturas agrícolas, o que já obrigou o governo cubano a recorrer a
todas as reservas alimentares para atenuar os efeitos imediatos da
escassez de alimentos.

Cuba é sempre o primeiro país a disponibilizar e a prestar auxílio –
alimentar, médico e técnico - a todos os povos e países vítimas de
catástrofes naturais ou de outras calamidades. Foi o primeiro a
oferecer ajuda aos EUA aquando das terríveis inundações provocadas
pelo Katrina, apenas para referir um exemplo recente e da mesma
natureza. Contudo, mesmo sendo vítima de uma catástrofe natural destas
dimensões, Cuba permanece sujeita ao criminoso bloqueio económico
imposto pelos EUA – o mais longo da história da humanidade.

À semelhança de muitos outros países e organizações por todo o mundo é
tempo de os portugueses furarem o criminoso bloqueio a Cuba e se
mobilizarem para enviar para o País que está sempre na primeira linha
da solidariedade internacional a amizade, o apoio e a ajuda que o povo
de Cuba agora necessita. Cuba está sempre por todos, é altura de todos
estarmos por Cuba.

Assim, por iniciativa da Associação de Amizade Portugal-Cuba, a que se
associam muitas outras organizações sindicais, do movimento da paz, de
variados movimentos sociais e políticos, lança-se em Portugal uma
Campanha de Solidariedade com Cuba "Cuba por Todos, Todos por Cuba",
com o objectivo de fazer chegar ao povo cubano géneros alimentares de
primeira necessidade (conservas, leite em pó, farinhas, massas e
arroz, feijão) e recolher fundos para apoiar a reconstrução em Cuba.

Ao lançar esta campanha a Associação de Amizade Portugal-Cuba e as
organizações subscritoras deste apelo apelam à participação de todas
as organizações, entidades, públicas e privadas e cidadãos, nesta
campanha para apoiar a reconstrução em Cuba.

Brevemente serão disponibilizadas informações sobre outros pontos de
recolha dos alimentos para Cuba e o número da conta bancária para
recepção de toda a solidariedade com que cada um possa contribuir.

Outras iniciativas de solidariedade com o mesmo objectivo serão em
devido tempo comunicadas a todos aqueles que se queiram associar a
esta campanha. Todas as informações podem ser obtidas junto do
Secretariado Permanente da Campanha "Cuba por todos, todos por Cuba"
que funcionará na Casa da Paz, em Lisboa.

As organizações subscritoras:

Associação de Amizade Portugal-Cuba

CGTP/IN

Conselho Português para a Paz e Cooperação

Juventude Comunista Portuguesa

Movimento Democrático das Mulheres

Voz do Operário



CONTACTOS:

Secretariado permanente da Campanha

Casa da Paz

Rua Rodrigo da Fonseca, 56 – 2º – Lisboa (perto do Marquês de Pombal)

Contactos

Telefones: 213 863 375 / 213 863 575

Fax: 213 863 221

Telemóveis: 962 022 207, 962 022 208, 966 342 254, 914 501 963



E-mail: todosporcuba@gmail.com



Centros de Recolha:



Armazém Central de Recolha

Alameda D. Afonso Henriques nº 42 (junto à Fonte Luminosa)

Lisboa

(entrada de viaturas pela Rua do Garrido, lote 748, Lisboa)





Associação de Amizade Portugal-Cuba

Rua Rodrigo da Fonseca 107-r/c-Esq, Lisboa

1070-239 LISBOA

Telefone: 21 385 73 05



Conselho Português para a Paz e Cooperação

Rua Rodrigo da Fonseca, 56 – 2º

1250-193 Lisboa

Telefone: 21 386 33 75 / 21 386 35 75





A Voz do Operário

Rua Voz do Operário, 13

1100-620 LISBOA

Telefone: 21 886 21 55



Movimento Democrático das Mulheres

Avenida Almirante Reis 90,7º-A

1169-161 LISBOA

Telefone: 218 160 980



Junta de Freguesia de São Vicente de Fora

Campo Stª Clara 60

1100-471 LISBOA

Telefone: 21 885 42 60



Juventude Comunista Portuguesa

Av. António Serpa nº 26 – 2º esq

1050-027 Lisboa

Telefone: 21 793 09 73