sábado, fevereiro 20, 2010

E mais relatos de Barcelona

39) Mudei-me da Brandoa para uma espécie de mistura do Bairro Alto com Algés;

40) Parece que as pessoas aqui começam a dar-se conta do meu feitio soviético;

41) Ah! E dizem que canto bem! (os catalães têm muito bom ouvido);

42) Socorro! Já dou comigo a pensar em castelhano;

43) O purgatório existe e fica numa estação de metro de Barcelona (Passeig de Gràcia);

44) Ontem fiquei a saber que por viver com um cão constituo uma matilha;

45) Comecei a ser elevada à categoria de pica-miolos optimista-leninista,

46) Lavatório e Lava-loiças diz-se Pica em catalão! ...E depois riem-se muito com o apelido do camarada Luís Carapinha;

47) Se perguntarem com pronúncia alentejana "Quantas cadeiras há?" e responderem em pronúncia açoriana "Há cinco cadeiras" estarão a falar um perfeito catalão;

48) Conheci uma pessoa que foi refugiada política no seu próprio país;

49) O cão da casa não gosta de gente do PCF;

50) O frio,os copos e a ausência de uma secretária não me deixam trabalhar;

51) Apesar das adversidades enunciadas no item 50, esbocei 28 ilustrações para um conto muito hippie sobre libelinhas;

52) O carnaval aqui não parece brasileiro;

53) Há um mês e uma semana que não vejo televisão;

54) Pela primeira vez na vida consegui ver mais de 5 minutos de um filme dobrado em castelhano.

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Debate em Lisboa

Várias entidades e organizações, entre as quais o Relator da Comissão da ONU contra a Tortura e a Amnistia Internacional, têm denunciado, ao longo dos anos, as sucessivas denúncias de tortura por parte de presos políticos bascos. Simulação de afogamento, asfixia através de saco, choques eléctricos nos genitais, tortura do sono e espancamentos são alguns dos métodos utilizados. Entre os milhares de casos destacamos alguns. Em 2001, Unai Romano saía com a cara irreconhecível de um interrogatório policial. Em 2004, foi publicado o relato chocante de Amaia Urizar, que num interrogatório viu o seu corpo ser violado com uma pistola. Em 2008, após ser detido, Igor Portu dava entrada no Hospital de Donostia com uma perfuração num pulmão.

Um Estado que tortura, proíbe partidos políticos e manifestações, fecha jornais e rádios e ilegaliza organizações juvenis e populares e que mantém os seus detidos durante mais de uma semana sem qualquer acesso a advogados, familiares ou cuidados médicos não pode ser considerado um Estado de Direito.

in paisbasco.blogspot.com

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Vento de Liberdade

Um amigo envio-me uma música. Não o mesmo do Lugar Adequado, e sim, é verdade que os meus amigos são gente dedicada à partilha de gostos musicais... e eu também.
Como estamos em plena Semana Internacional de Solidariedade com Euskal Herria partilho aqui essa canção.



ha llegado una carta a la carcel
una poesia que da alegria y calor
pregonando noticias del exterior
pregonando que una vida comenzó

el preso va loco buscando la carta
la carta le dice que ya es papa
y lloran los ojos, le llora el corazon
aprieta la carta con todo su amor

haizea haizea se llamará
askatasunaren haizea (vento de liberdade)
haizea haizea se llamará

quando el hijo sea mayor
el padre preso le contara
como un dia expoliaron su tierra
los "carceleros de la paz"

como un dia hasta le proibieron
los sueños, la idea y el amor
como un dia encierraron su vida
por amar la libertad

haizea haizea se llamará
askatasunaren haizea (vento de liberdade)
haizea haizea se llamará

domingo, fevereiro 07, 2010

EL PAÍS DE LOS SENTIMIENTOS

conto realizado para o seminário de escrita. Feito em 5 minutos - é favor desculpar as incongruências

“Nada humano me es ajeno” K. Marx

El orgullo queria ser lider en el país de los Sentimientos. Decia que era lo que estaba mejor preparado para dominar. Era altivo y podia garantizar suceso para todos. Envitó la vanidad para ser vicepresidenta.

Casi todos los sentimientos tenian sus opiniones. El entusiasmo apoyaba sin reservas. A algunos les daba igual; como a la indiferencia, por exemplo. En general no habia nada que decir sobre el, parecia un sentimiento positivo. La desconfianza y la vigilancia eran los que tenian más dudas, pero también no sabían como explicar porque no deberia el orgullo ser jefe.

Los resultados electorales no trajeron sorprisas: el orgullo venció, ultrapasando la alegria (que solo aparecia algunas veces y fué boicoteada por la desolación) y ganando al amor (que casi no hizo campaña electoral porque era un sentimiento desinteresado del poder).

La vigilancia, la inquietud y otros sentimientos seguieron diciendo que la lideranza del orgullo representaba un peligro.

Y estaban ciertos. Pasado algún tiempo el orgullo invitó la arrogancia para jefe das fuerzas armadas y instauraran una dictadura.

Fué organizada la resistencia bajo el comando de la coraje y de la vigilancia.

Después de muchas batallas en que guerrilleros como la modestia, la verguenza y la humillación se destacaron, el movimiento de liberación de los sentimientos triunfó.

Fueron realizadas muchas asambleas que tuvieron como fruto una constituición que instituía una amplia democracia y la participación de todos los sentimientos en la gobernación del país de los Sentimientos.

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

À MARGEM



Para quem ainda não viu.