sexta-feira, novembro 30, 2007

4ª Feira - A não perder!

construção

"...
la estrella de la esperanza
continuará siendo nuestra."

vientos del pueblo - Victor Jara
(é possível escutar esta linda canção do Victor Jara clicando no "play" referente à mesma na barra do lado direito onde diz MÚZIKAAA)

quarta-feira, novembro 28, 2007


Já me tenho sentido assim...

Isto já só lá vai à chapada!


Já me vai faltando a paciência para a democracite.
Há coisas que não são para tolerar. Da mesma forma que há coisas que não são para experimentar.

fonte da imagem

como é popular a vigança!

Amor com amor se paga.

Olho por olho, dente por dente.

Cá se fazem, cá se pagam.

Quem ri por último, ri melhor.

A vingança é um prato que se serve frio.

nota: sempre fui um pouco vingativa. Infelizmente, nunca consegui satisfazer em pleno um desejo de vingança. Apesar disto fui tomada por um estranho sentimento de diplomacia... mas que ainda não abrange os poderes instituídos.

segunda-feira, novembro 19, 2007

eu, o meu pai, Diógenes, o sono e o sol

Hoje recebi uma mensagem deliciosa, daquelas que são pimbas e cheias de clichés mas que às vezes fazem falta para nos fazer rir. A mensagem contava a história da cigarra e da formiga mas tinha um final inesperado: a cigarra de tanto cantar foi "descoberta" por um grande produtor que celebrou com ela um contrato milionário e levaria para Paris. Moral da história: trabalhar sem parar só faz bem nas fábulas do La Fontaine e aos bolsos dos patrões.

Depois, e mais uma vez, fui bombardeada com aquele anúncio horrível do BES apologista da ideia contrária à mensagem que recebera, "O Cristiano Ronaldo deitado não rende", que é como quem diz: "não durmam, não descansem, trabalhem, trabalhem, trabalhem, para renderem, renderem, renderem, e depois morrerem de esgotamento. "

A seguir fui visitar o meu pai e, pela 74ª vez, ouvi-o contar a sua história favorita. Tendo em conta que anualmente, em média (nos últimos 11 anos), estou com ele duas vezes, qualquer um rapidamente deduz que ele conta a dita sempre que me vê (para além das vezes em que ma contou na minha infância e adolescência). Mas ele não a conta de qualquer maneira, assim só porque se lembra. A história vem sempre no seguimento de uma qualquer pergunta que lhe faço sobre a sua vida*. Ele responde e, como se constatasse o ridículo que é levar a vida demasiado a sério, acaba por contar a história com brilho de inveja nos olhos. E hoje, quando o ouvi falar notei que estou a ficar com uma perspectiva das coisas muito parecida com a dele. Como um dia li algures; somos cada vez mais nós próprios e cada vez mais iguais aos nossos pais.



A história é a seguinte: Diógenes, o filósofo de rua, como o foi o Paulino da Figueira-da- Foz (herói de infância do meu pai) na linha do Albino Forjaz de Sampaio (outro herói do meu pai, este pelo seu "vai para a puta de que te pariu - Albino Forjaz de Sampaio" como resposta a "o sono é a antecâmera da morte - Shakespere") estava deitado no seu barril, apanhando um delicioso e cálido sol quando Alexandre, o Grande, o visitou e colocando-se entre o filósofo e o sol perguntou o que poderia fazer por ele, ao que a resposta do homem foi: "Não me tires o que não me podes dar!"

Segundo reza a lenda, Alexandre terá dito depois: "Se eu não fosse Alexandre, queria ser Diógenes."
... Também o meu pai... ... Também eu...

... Parece que o Sócrates morreu no dia em que o Diógenes nasceu



*filha: E como vai a fábrica da coca-cola?
pai: preferia trabalhar numa de cerveja, a coca-cola não me sabe nada bem.

na imagem "o reencontro de Diógenes e Alexandre",
Pierre Pujet, 1680, Museu do Louvre

sexta-feira, novembro 09, 2007

30 Nov. GREVE!

quarta-feira, novembro 07, 2007

Viva a Revolução de Outubro!

O futuro nasceu há 90 anos

quinta-feira, novembro 01, 2007


é já amanhã!