"Uma vida, uma carreira"
- Nós, eternos contratados/desempregados com 6,10, 20 e mais anos de serviço, recebendo menos de metade dos efectivos, apanhando as escolas, os horários e as turmas que mais ninguém quer e gastando muitas vezes a vida olhando a carreira por um canudo
- Nós, com uma vida de sacrifícios infra-humanos, ao serviço de um Estado-patrão que exige para os privados o que não cumpre na própria casa - 3 anos de serviço + 3 = efectivação em lugar de quadro (Dec-Lei 99/2003)
- Nós, pelo amor à profissão docente e aos alunos, abdicando de direitos constitucionais tão elementares como o direito à família e casa própria
- Nós, que nos sujeitamos até 26 de Abril de 2000 (data da saída do DL 67/2000) a cada 31 de Agosto ser atirados pelo patrão (ME) para um desemprego involuntário tão ignóbil como totalmente desprotegido
- Nós que até há escassos anos, perdíamos a ADSE logo após o termo do contrato,e se caíssemos doentes, nem apoio na doença nem subsídio de desemprego...
Nós não sabemos qual o significado dessa frase.... e só entendemos a sua introdução no site da DGRHE como uma brincadeira de mau gosto. De muito mau gosto, mesmo. Um provocação de um cinismo ao mais alto grau, feita a várias gerações de colegas eventuais, provisórios e contratados, que não estamos de todo dispostos a tolerar!
- Nós, com uma vida de sacrifícios infra-humanos, ao serviço de um Estado-patrão que exige para os privados o que não cumpre na própria casa - 3 anos de serviço + 3 = efectivação em lugar de quadro (Dec-Lei 99/2003)
- Nós, pelo amor à profissão docente e aos alunos, abdicando de direitos constitucionais tão elementares como o direito à família e casa própria
- Nós, que nos sujeitamos até 26 de Abril de 2000 (data da saída do DL 67/2000) a cada 31 de Agosto ser atirados pelo patrão (ME) para um desemprego involuntário tão ignóbil como totalmente desprotegido
- Nós que até há escassos anos, perdíamos a ADSE logo após o termo do contrato,e se caíssemos doentes, nem apoio na doença nem subsídio de desemprego...
Nós não sabemos qual o significado dessa frase.... e só entendemos a sua introdução no site da DGRHE como uma brincadeira de mau gosto. De muito mau gosto, mesmo. Um provocação de um cinismo ao mais alto grau, feita a várias gerações de colegas eventuais, provisórios e contratados, que não estamos de todo dispostos a tolerar!
A imagem deste professorito até mete nojo...
ResponderEliminarNão queiramos ser como ele.
ResponderEliminarPareceu-me ver no teu texto alguma
ResponderEliminaranimosidade relativamente aos professores "efectivos". Sou de esquerda e revolucionário, candidato pela CDU em Cuba-Alentejo, fui militante da UEC na juventude, integrei a primeira Direcção da Ass. de Estudantes da Fac. de Letras (Lisboa) eleita após o 25 de Abril. Fui "professor provisório" durante muitos anos, sou professor titular e estou solidário com os meus colegas contratados ou QZP. Fiz todas as greves e partipei nas manifestações contra a política do M.E. Não confundas a árvore com a floresta!