Olhos
Podia falar do que me tem atormentado os dias; do absolutamente ridículo que constitui a argumentação anti-comunista dos que preferiram apoiar Manuela Mendonça em detrimento do apoio a Mário Nogueira para secretário-geral da Fenprof, uma postura que quando desmascarada inspira a típica vergonha da pena. Ou podia partilhar que há jornalistas na TVI cuja incompetência é tanta que extravasa o seu ser e, à primeira análise, consegue semear a dúvida sobre se não teremos sido nós os incompetentes. Passou-se isso hoje comigo quando tentava, com uma colega, explicar a uma "jornalista" que éramos nós as representantes da organização de uma exposição, que era o nosso contacto que constava no "briefing" que recebera e que, portanto, era connosco que deveria falar para organizar a reportagem. A senhora não entendeu a mensagem e, como uma barata tonta, insistia em ouvir e falar com todos menos connosco. Depois avariou-se a câmara.
Podia desenvolver o fascínio que uma tese de Miró sobre a inspiração me provocou e as ideias fantásticas de trabalhos e reflexões que me suscitou.
Mas prefiro repetir uma frase que há dias ecoa em mim e que este fim-de-semana compreendi emocionalmente:
"Os meus olhos não são olhos sem estarem nos teus defronte"
Sem comentários:
Enviar um comentário