ARTE DE TRANSFORMAR XXIII
Este é um texto apenas sobre as HOMENAGENS póstumas que lhe foram feitas. Não quis fazer mais uma biografia, a minha ideia é apenas mostrar que o esquecimento do Zeca faz parte do pacote de branqueamento do 25 de Abril. E pretendo mostrá-lo lembrando algumas das muitíssimas HOMENAGENS que foram feitas nos dois anos que se seguiram ao seu desaparecimento. Cito também algumas mais recentes (poucas, muito poucas).
Em 1982 foi-lhe diagnosticada uma esclerose lateral amiotrópica
As despesas com a saúde eram avultadíssimas. O Estado não soube ou não quis apoiar o cantor (os governos PS, CDS e PSD, alvos das suas críticas, não tiveram, provavelmente, a coragem de olhá-lo como um precioso artista. A recusa da Ordem da Liberdade também o deixou em “maus lençóis” com a presidência).
Morreu a 23 de Fevereiro de 1987. O seu caixão, a seu pedido, foi coberto de uma bandeira vermelha sem qualquer insígnia.
O seu funeral realizado em Setúbal em 24 Fevereiro de 1987, contou com a presença de dezenas de milhar de pessoas. A sua morte foi profundamente sentida e toda a imprensa a noticiou. Alguns depoimentos são demonstrativos do sentimento de perda e reconhecimento que se instalou:
- Amália Rodrigues – “Acho que se perdeu um grande poeta e um grande autor da música popular portuguesa”;
- Bernardo Santareno – “A arte de José Afonso é um jorro de água clara, puríssima, portuguesa sem mácula”;
- Camilo Mortágua – “Portugal é o Zeca. Não a pessoa do Zeca mas todo o mundo que ele representa”;
- Carlos do Carmo – “O Zeca é uma pessoa para continuar a ser vivida”;
- Carlos Paredes – “Uma figura universal”;
- Fausto – “Ele é, para mim, a grande referência, quer como compositor e cantor, quer quanto a comportamento e atitudes”;
- Isabel do Carmo – “Ele era os olhos do país”;
- Janita Salomé – “Com a morte do Zeca perdi um bocado de mim próprio”;
- José Cardoso Pires – “Vamos continuar a ouvi-lo, para estarmos vivos e prosseguir”;
- José Jorge Letria – “Uma humildade que chegava a doer de tão autêntica”;
- José Mário Branco – “O Zeca é um génio da música portuguesa”;
- Luís Represas – “A vida dele constitui, ela própria um depoimento – o melhor depoimento”;
- Otelo Saraiva de Carvalho – “Sinto a morte do Zeca como a de um irmão querido”;
- Rui Pato – “Depois da morte de Adriano Correia de Oliveira e de José Afonso sinto-me órfão”;
- Sérgio Godinho – “Nem tu sabes o que nos deixaste”.
E um produzido por conveniência: “É uma perda para a cultura portuguesa” disse Mário Soares.
O jornal Sete dedicou, durante cerca de duas semanas, grande parte das suas páginas à figura de José Afonso, entre estas constavam depoimentos de inúmeros leitores e um deles refere-se precisamente ao que disse Mário Soares: “(...) faria o dr. Mário Soares um grande favor se o esquecesse. E esses senhores que nunca lhe ligaram a mínima importância, a não ser para o olharem de revés, agora não podem dar por especial favor uma rua com o seu nome, a um Homem de quem foram todas as ruas. O Zeca nunca teria o pretenciosismo de querer tal coisa porque foi acima de tudo um simples”[1]. No mesmo jornal, a 25 de Fevereiro de 1987, Amália Rodrigues, António Pinto Vargas, A Emi–Valentim de Carvalho, Janita Salomé, Jorge Palma, Pedro Caldeira Cabral, Rádio Macau, Rui Veloso, os Trovante e Vitorino fazem publicar uma página inteira em que consta apenas: “A música portuguesa não vai esquecer José Afonso”.
Outros órgãos de comunicação social fizeram grande cobertura do acontecimento: El País publicou duas páginas a 1 de Março de 1987; a rádio Globo no Rio de Janeiro, dedicou uma boa parte da sua emissão de 23 de Fevereiro a José Afonso, vários protagonistas da música popular brasileira participaram no programa, Nara Leão cantou pelo telefone, integralmente, “Grândola, vila morena”, na Galiza, em vários jornais publicaram-se notas e artigos sobre o assunto.
Também as associações de estudantes quiseram assinalar o lamento pela perda. A Associação de Estudantes da Faculdade de Letras de Lisboa foi particularmente dinâmica, logo em Março, numa Reunião Geral de Alunos aprovou uma moção de homenagem, e em Dezembro desse ano, com outras associações promoveu um grande espectáculo na Aula Magna. Mas também a Associação Académica de Coimbra se juntou às manifestações de apreço e disponibilizou para o funeral dois autocarros aos estudantes que quiseram ir a Setúbal. No Diário de Notícias, em 25 de Fevereiro de 1987, criticava-se, no entanto, o esquecimento a que José Afonso ficou votado pela sua academia durante muito tempo. Mais tarde a “república” do “Rás-te-parta”, por onde o cantor também passou, promove-lhe uma singela homenagem, e em 1989, no teatro Gil Vicente em Coimbra a Associação Académica apresentou um espectáculo mais elaborado.
Os estudantes do ensino secundário também demonstraram a sua estima através de iniciativas, foi o caso das Escolas D. Duarte de Coimbra em Fevereiro e da Secundária D. Luísa de Gusmão em Março de 1988.
Por parte das autarquias as homenagens mais importantes fizeram-se nos distritos de Lisboa e Setúbal. No Barreiro, a 25 de Fevereiro, na sessão de Câmara fez-se um minuto de silêncio, atribuiu-se o seu nome a uma rua, fez-se a exigência à rádio e RTP para não o calarem, e fez-se a proposta para que todas as câmaras do distrito editassem um disco[2].
A Câmara Municipal de Sesimbra atribuiu igualmente, em Maio de 1988, o seu nome a uma rua. A Câmara de Loures apoiou a edição de uma fanzine sobre o cantor, a Câmara Municipal do Seixal deu o seu nome a um parque e passou a promover anualmente o festival “Cantigas do Maio” conjuntamente com a Associação José Afonso que, entretanto, se criara (Novembro de 1987). Associação essa que acolheu como sócios muitos dos membros do Círculo Cultural de Setúbal de que José Afonso fizera parte e que também não deixou de o homenagear em 1988. A Câmara Municipal da Amadora, por seu turno, ergueu-lhe uma estátua que se encontra no parque central da cidade e um painel de azulejos alusivo à sua música, criou o prémio José Afonso, que ainda hoje se atribui, e que constitui uma distinção importante no seio dos músicos portugueses. É anualmente entregue no festival de música popular portuguesa que a mesma autarquia promove.
O movimento associativo de base local, nomeadamente associações culturais e colectividades, foram prestando, de algum modo, durante os primeiros dez anos após a sua morte, singelas homenagens um pouco por todo o país ao longo da faixa litoral e nos Açores. Das Beiras interiores (Alta e Baixa) não há registo.
Os sindicatos também celebrizaram José Afonso e é de apontar, em particular, a União dos Sindicatos de Setúbal que, no primeiro aniversário da sua morte, apelou para que os trabalhadores fizessem um minuto de silêncio e fossem depositar flores na sua campa. Na empresa Mague – Setúbal, cujos trabalhadores quiseram seguir o repto, a administração não permitiu que à hora de almoço, no refeitório, se transmitissem músicas de José Afonso e só permitiu o minuto de silêncio às 11h59, i.e., um minuto antes de tocar para o almoço.
No mundo da música, naturalmente, as homenagens foram de maior relevo: Charlie Haden (músico de jazz) e a sua Liberation Music Orchestra, em 1989, tocou “Grândola, vila morena”; em 1994 diversos grupos de música e cantores portugueses gravam o disco Filhos da madrugada, interpretando canções de José Afonso; e no mesmo ano 1994, Amélia Muge, João Afonso e José Mário Branco desenvolveram o projecto musical Maio, maduro Maio, pelo qual foi editado um disco também com interpretações do repertório de José Afonso e uma música original em sua homenagem; entretanto muitos outros músicos adoptariam temas de José Afonso que interpretariam, infelizmente, nem sempre referindo a autoria.
Um outro sector procurou manter viva a memória do cantor foi o dos professores, por via sindical, da Fenprof (em 1987 e 1989) e na formação de professores, como foi o caso da Escola Superior de Educação de Setúbal que o homenageou, em 1988, salientanto o seu papel como professor.
Também nesse sentido, a DREL deu o seu nome a uma escola secundária de Loures.
Finalmente, em 1997 (no 10º aniversário da sua morte), a RTP decidiu recordá-lo passando uma parte do concerto do Coliseu de 1983, durante o Festival da Canção, o que provocou a reacção por parte da Associação José Afonso e da viúva Zélia Afonso que lembraram; a animosidade que o cantor sentia por esse evento, lembrando inclusive a sua participação no Contra-Festival da Canção, o facto de o concerto não ter sido transmitido integralmente e de a viúva ter sido convidada por telefone por uma relações-públicas da empresa.
Em torno dos vinte anos do 25 de Abril desenvolveram-se comemorações em que o seu nome foi frequentemente evocado. Mas o mais importante foi a publicação do livro de José António Salvador, O rosto da Utopia, com o apoio da Associação 25 de Abril e da Câmara Municipal de Lisboa.
Mais recentemente, no âmbito da Expo 98, foi-lhe prestada uma homenagem, sob projecto de Adelino Gomes, “sóbria e discreta através do melhor que Zeca Afonso tem: a sua obra poética”[3], que constava na projecção de poemas do cantor, na parede do Pavilhão do Conhecimento, nos últimos quatro dias do evento. Ainda no âmbito da Exposição Universal foram publicados seis discos de Grandes intérpretes, um tema seu estava incluído, por outro lado, músicos como Isabel Silvestre, Filipa Pais, Sérgio Godinho, Janita Salomé e Amélia Muge que actuaram nos palcos da exposição, fizeram questão de lembrar José Afonso cantando-o.
Na revista do quarto Festival da Música Popular Portuguesa, em 1991, Júlio Pereira escreveu o seguinte:
“Sempre que assistíamos a um concerto de música erudita, não importa agora de que tipo, Zeca mostrava-me sempre a verdade. Ele sentia, de facto, e por ficar fascinado perante uma outra música da qual era admirador, uma espécie de sensação de frustração, até de inferioridade, do género: «o que é a minha música ao pé de uma música tão grande?». É evidente que eu não tinha resposta. Qualquer resposta era absurda: «não se podem fazer comparações» ou «o popular e o erudito são uma complementaridade». Absurdas, porque o Zeca sabia muito bem tudo isso. Absurdas sim, porque aquele momento é verdadeiro. Porque o fascínio não passava levianamente pela nossa dimensão. O que a Arte nos provoca é isso mesmo: a noção do nosso exacto tamanho. A música não engana ninguém, muito menos um músico. A música é que não deixa um músico mentir. (...)
Falo-te em abstracto de coisas concretas. Falo-te da melhor escola de música ou de outra coisa qualquer. Falo-te de experiências reais, vividas, comuns a todos nós. (...) Falo ainda de tudo o que nasce, ou do que nasce em nós quando nos encontramos perante um outro músico que admiramos. Nesse preciso momento somos pequenos. (...)
Muitas das coisas da vida estão mesmo ao nosso lado. E acredito que muito boa gente ao longo da sua existência, não se tenha apercebido dessa proximidade. É sempre mais fácil esperar o que já se sabe ser, do que o que não se sabe o que é. Venha da Natureza, venha do ser humano. Venha, ainda, da própria música. E que esperas tu da vida, músico? (...)
Tens aí um gravador? Sabe-se lá como, daquela boca saia uma melodia espantosa! E eu, eterno curioso, levava-a comigo e tentava harmonizá-la. (...) Feliz e contente ia ter com ele mostrar-lhe o resultado. O inesperado era inevitável. O Zeca ouvia... – “Mas não é bem isso...” – “Esta canção é uma história” – “Deverá ter uma atmosfera própria”. – “Estás a ver uma fogueira, com pessoas à volta tendo à roda dos tornezelos uns guizos?” (...)
«Quem canta por conta sua, canta sempre com razão».
Percebes colega músico, a verdade irónica desta frase? Os teu ídolos, aqueles que admiras, aqueles sem os quais não passas, os que te põem os pelinhos do braço eriçados, têm na realidade, razão. Toda. Por isso mesmo, sempre que me tocares por conta tua, se és mesmo músico, acompanhar-te-ei sempre que o desejares. É talvez a única matéria que não precisa de escola para ser aprendida. E é desta matéria que se faz a música.
(...)
E tu, outro músico, que julgas que já ouviste o suficiente, quando tocares Zeca, não vás pela facilidade. Deixa-me sentir o Zeca quando tocas. Não o subestimes com esse ritmo «chapa 5», ou essa harmonia complexada cheia de 13ª monopolizando o arranjo. Essa música é uma história. É preciso encontrar a atmosfera própria... Lembraste do que o Zeca dizia?”.
Do arquivo da Associação José Afonso, pasta “Homenagens estrangeiras”
- A Nossa Terra, s.d.
- Jornal de Notícias, s.d.
- Nossa Terra, 1 de Agosto de 1985
- Sete Artes, 23 de Agosto de 1985
- O diário, 24 de Agosto de 1985
- El País, 27 de Agosto de 1985
- La voz de Galicia, 28 de Agosto de 1985
- La voz de Galicia, 29 de Agosto de 1985
- O jornal, 30 de Agosto de 1985
- La voz de Galicia, 30 de Agosto de 1985
- La voz de Galicia, 2 de Setembro de 1985
- El País, 3 de Setembro de 1985
- Eligeme. S.d.
- Sete, 18 de Fevereiro de 1987
- A Nossa Terra, 26 de Fevereiro de 1987
- Iñaki Zanata, “La amarga lucidez de José Afonso”, Diario Vasco, 27 de Fevereiro de 1987
- Faro de Vigo, 11 de Abril de 1987
Do arquivo da Associação José Afonso, pasta “Homenagens nacionais”
- Boletim Municipal do Barreiro, Abril de 1984
- Viriato Teles e Joaquim Bizarro, Sete, 2 de Maio de 1984
- Diário de Notícias, 25 de Fevereiro de 1987
- Sete, 25 de Fevereiro de 1987
- Izequiel Lino, “Quando quero chorar não posso”, Boletim Municipal de Sesimbra, Fevereiro de 1987
- Boletim Municipal do Barreiro, Março de 1987
- Luísa Campos, Sete, 11 de Março de 1987
- AAVV (Rádio Imprevisto), Zeca Afonso (fanzine), Maio de 1987
- Boletim Municipal do Seixal, Julho de 1987
- Sete, 1 de Dezembro de 1987
- “Estudantes lembram José Afonso”, Jornal de Letras, 6 de Dezembro de 1987
- (Cooperativa de Animação Cultural de Alhos Vedros), Zeca dois anos depois”, O Esteiro, s.d.
- Barcelos Popular, 12 de Fevereiro de 1988
- José Jorge Letria, “Zeca: rigor e partilha”, Fim-de-Semana, 20 de Fevereiro de 1988
- “Associação José Afonso – Pela divulgação da obra, contra o esquecimento”, Diário de Lisboa, 23 de Fevereiro de 1988
- José António Salvador, “José Afonso: ano zero”, 23 de Fevereiro de 1988
- “«anónimos» cantam a «Grândola»”, Diário de Lisboa, 24 de Feveriro de 1988
- Correio do Minho, 25 de Fevereiro de 1988
- Diário de Lisboa, 25 de Fevereiro de 1988
- “Zeca Afonso proibido no refeitório da Mague-2”, Diário, 25 de Fevereiro de 1988
- Jorge Martins, Gira Loures, Fevereiro de 1988
- (Centro de Cultura Libertária – Almada), Antítese, nº8, Fevereiro a Abril de 1988
- Nuno Gomes dos Santos, “Com jovens como estes «eles» nunca mais comem tudo”, Diário, 12 de Março de 1988
- Maré Viva, 17 de Março de 1988
- Boletim Agrícola, s.d. (1988)
- Boletim Municipal de Sesimbra, Maio de 1988
- O povo de Guimarães, 18 de Novembro de 1988
- Diário do Açores, 22 de Fevereiro de 1989
- “Zeca Afonso dois anos depois”, Maré Viva, 2 de Março de 1989
- “Homenagem municipal ao cantor da liberdade”, Boletim da Câmara Municipal da Amadora, 8 de Março de 1989
- “Professores homenageiam Lindley Cintra e Zé Afonso”, O diário, 10 de Maio de 1989
- “«Grândola», versão Charlie Haden”, Jornal de Letras, 25 de Julho de 1989
- Boletim Municipal do Seixal, Setembro de 1991
- José Fontão, Referencial, Julho/Setembro de 1995
Do arquivo da Associação José Afonso, pasta “O rosto da utopia”
- “José Afonso... Inquietação devoradora”, Público, 16 de Julho de 1994
- “Zeca Afonso voleibolista”, A Bola, 17 de Julho de 1994
- O Independente, 5 de Agosto de 1994
- Diário de Notícias, 3 de Abril de 1999
- Diário de Notícias, 4 de Abril de 1999
- Diário de Notícias, 1 de Maio de 1999
- Público, 24 de Maio de 1999
- Jorge P. Pires, “A canção como arma”, Expresso (Cartaz), 7 de Agosto de 1999
Do arquivo da Associação José Afonso, pasta “Expo’98”
- Diário de Notícias, 6 de Agosto de 1998
- Maria do Céu Lopes, “Mais amigos para Zeca Afonso”, Público, 27 de Setembro de 1998
- Diário de Notícias, 15 de Agosto de 1998
- Diário de Notícias, 25 de Agosto de 1998
Do arquivo da Associação José Afonso, pasta “2002”
- João Manuel Tavares, “O génio abandonado”, Diário de Notícias, 23 de Fevereiro de 2002
Fontes impressas
Do arquivo da Associação José Afonso, pastas “Homenagens estrangeiras”
- Folheto do Centro Cultural do Altominho, “Homenagem a José Afonso – 25 de Fevereiro de 1985”
- Carta da Associação Cultural de Vigo, 31 de Agosto de 1985
- Folheto-postal, “Café Uf – Homenaxe José Afonso”, (Abril 87)
- Talão-recibo de “Bonoaxuda”, “Enquanto há força – Homenaxe a José Afonso – Galicia, (Maio 87)
- Folheto do Centro Cultural José Afonso, “«Negra sombra blues», Café Placer, 19 Vigo”, (13 de Julho de 1987)
- Folheto da Associação Cultural de Vigo, “Xornada adicada ao Zeca Afonso – Audicion, Video, Debate – 23/08/87”
- Cartaz e folheto da Escola Secundária Gil Eanes – Lagos, “Homenagem a José Afonso”, (Fevereiro de 1988)
- Folheto, “José Afonso – vida e música – serão na biblioteca da Nazaré – 26/2/88”
- Folheto da Escola Superior de Educação de Setúbal, “Literatura e língua portuguesa - Folhas de Fevereiro – José Afonso”, (1988)
- Cartaz e folheto da D.G. da Associação Académica de Coimbra, “Homenagem a José Afonso – Teatro Académico Gil Vicente – 12/2/1989”
- Carta do Núcleo de S. Miguel da Associação 25 de Abril, Março de 1989
- Folheto, “Macau - Homenagem a José Afonso – 23 de Fevereiro de 1992”
- Brochura, “Uma noite recordado José Afonso – Salão nobre da Junta de Freguesia de S. Mamede Infesta – 19 de Fevereiro de 1994”
- Folheto do Clube Recreativo Barroquense, “16º aniversário – Exposição e colóquio «Recordar José Afonso» -Barrocas, 30/9/1998)
- Folheto do “Ayuntamiento de Madrid”,“Ciclo musical – «recordando la vida y la obra de José Afonso – una homenaje al cantante português próximo el 25 de Abril”
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